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A sabedoria infinita das águas e a arte de mandar embora o lixo emocional que vem do outro


Quando a gente se ama, não tem desculpa, a gente muda…

Todo o oposto é ilusório, é furada... Ninguém vai te amar se você se anular, se você for um banana...

Siga sempre a sua própria estrada.

O seu caminhar é pessoal, é você com você... Reflita: Como amar o outro se ainda não amamos a nós mesmos?

É por meio das experiências que obteremos notáveis percepções de que não devemos aniquilar o outro, e sim conhecermos a nós mesmos, aprendendo que tudo o que necessitamos é resgatar a plantinha que somos, abastecendo-a conforme as necessidades que devidamente apresentemos.

Não é combatendo os outros que iremos demolir nosso mal-estar, seja ele passageiro ou não... Somente quem permite o olhar acerca de si, cuidando bem do que há por dentro, é que poderá avançar, permitindo-se dar os passos fundamentais para o avançar de um próximo ano.

Ao permitimo-nos seguirmos em frente, estaremos um pouco mais próximos do Criador. Estamos a Ele interligados, assim como estamos ligados por laços invisíveis uns aos outros...

Para avançarmos, será preciso encararmos nossos lodos e vazios, fortalecendo-nos na íntima certeza de que a essência que habita em nós, será o divino mestre que mostrará face a face tudo aquilo que teimamos em tentar esconder de nós próprios. Progredir constantemente é o destino de todos!

Somos donos de nossas ações e escravos de suas repercussões... Nossas ações caminham livres no endereçar do tempo... Se elas foram boas, retornarão a nós irradiando bondade e reciprocidade.

Mas se o oposto ocorrer, se representaram maledicências, imprudência ou egoísmo, retornarão a nós, com a mesma força com que um dia foram emitidas e endereçadas a alguém ou a algo.

O tempo, juiz severo e dulcificante, defrontará nossos pesares ou gratificações, devolvendo tudo que por direito nos pertença, positivamente ou negativamente, até que o débito seja devidamente sanado.

Sobretudo é humano não gostarmos de fulano ou beltrano…


Quem de nós nunca deparou-se com situações constrangedoras, delicadas, envolvendo uma segunda ou terceira pessoa no alicerçar de questões que não poderiam ser adiadas?

Precisamos acima de tudo, olharmos pra nós com certa generosidade, como quem cuida de uma plantinha que precisa de água e ser delicadamente preservada. O primeiro passo é aceitação.

Olhar para a situação como quem necessita sanar um problema gritante e evidenciado, é não terceirizar a questão.

Fundamental analisarmos o quadro como um todo, decidindo o rumo a ser tomado. O segundo, observar o sentimento existente, como resposta a emissão desse alguém a lhe endereçar incômodo em nível profundamente sentido.

Aceite isso e perdoe-se por tal pessoa lhe gerar sentimentos não nobres, mas sobretudo, sendo algo humanamente vivido. Aceite e prossiga…

Precisamos entender que, quando uma pessoa nos envia seus detritos emocionais, isto é; quando decide nos vomitar verdades maldosas, entendamos que o vem de fora não pode nos atingir com a intensidade com que isso nos fora emitido.

É preciso identificarmos emoções e saber como separar o que vem de fora e o que já existe.

Sejamos pais generosos e cuidadosos para conosco, não permitindo que as coisas nos atinjam com tamanha intensidade.

Miremos o núcleo gerador, percebendo que o interlocutor está equivocado, e que ninguém é possuidor de tamanho poder, e que tenha, lá no fundo, a real intenção de nos destruir por completo, salvo é claro, as raríssimas exceções.

Estamos atravessando um momento conturbado no montante social enquadrado nas telas de nossas janelas, no pátio dos entretenimentos conturbados.

É um tal de toma lá da cá, que fica difícil entendermos quem está de fato com a razão, nas questões menos igualitárias que têm-se observado e notado.

Dias nebulosos estarão por vir, se não nos conscientizarmos de que precisamos estar com olhos bem abertos para não adoecermos os nossos sentidos, alma, corpo e coração.

É importante entendermos que, nosso corpo foi feito para estar saudável, mesmo sendo tão frágil, vulnerável e delicado.

É preciso darmos certa atenção a esse maquinário gerado com tanta perfeição.


Notemos, muitas vezes, a questão de incompatibilidades de gênios observando, ainda, o imenso chão a ser trilhado pela frente. Isso, se desejarmos uma atmosfera pacífica ao nosso entorno.

É preciso olharmos pra dentro, sendo conhecedores de nossos defeitos mais enraizados. Saibamos a forma certa de agirmos e progredirmos em determinados tipos de situações.

Sermos generosos conosco, e mirar o outro com a mesma atenção e cuidado com que devemos endereçar a nós próprios.

Saibamos que, novos dias sempre surgirão, mas eles devem ter a leveza do pássaro e a sabedoria da água, que insiste em nos ensinar a contornar sabiamente os obstáculos, ao invés de nos rebelarmos contra eles.

Para isso prossigamos sorrindo levemente, não com a tristeza de um pássaro que perdeu as asas, mas sim com a alegria de quem infinitamente aprendeu a voar...


 
Amantes Fecundos do tempo:

 

Gratidão pela leitura!

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